“Grande parte da indústria está ligada ao agronegócio, que é uma das principais forças motrizes da economia estadual. O processamento de produtos agrícolas, como grãos e carnes, é realizado em indústrias locais, agregando valor às commodities e impulsionando a exportação. Essa integração cria uma sinergia que potencializa ainda mais o crescimento econômico do Estado”, destaca o presidente do Sistema Fiemt, Silvio Rangel.
O segmento agroindustrial também tem um forte impacto na Balança Comercial de Mato Grosso. Por meio da exportação de produtos agrícolas e pecuários, o Estado gera divisas, impulsiona a economia e contribui para o desenvolvimento do país.
Os principais parceiros comerciais de Mato Grosso são a China, a União Europeia e outros países da América do Sul. O presidente do Sistema Fiemt ressalta que a produção agropecuária e a sua transformação em alimentos e produtos industrializados estão diretamente ligadas à geração de empregos e ao crescimento econômico da região.
No total, somam 165 mil funcionários industriais em Mato Grosso, sendo o setor econômico que mais criou empregos formais em maio de 2023, e responsável por cerca de 17% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, de R$ 178 bilhões em 2020. Em relação a arrecadação, a indústria detém 35% da arrecadação dos impostos estaduais, cerca de R$ 6,8 bilhões em ICMS. Desses, R$ 2,7 bilhões são gerados pela agroindústria.
A maior parte dos empregos gerados pela agroindústria está na atividade de abate de bovinos, chegando a 23 mil trabalhadores, seguido da fabricação de álcool e de abates de suínos, com cerca de 8 mil pessoas para cada setor. Por meio do BI, é possível observar um crescimento de 40% no total de empregos gerados pela agroindústria nos últimos cinco anos.
O gerente do Observatório, Pedro Máximo, explica que o relatório BI fornece o monitoramento e análise de negócios relevantes. “É uma estratégia de análise de dados que pode ajudar as empresas a melhorar seu desempenho, contribuindo para a tomada de decisão em futuros investimentos”, conclui.
Fonte: MT Econômico
