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Em cenário de preços baixos, expedição técnica confirma recorde no milho segunda safra

julho 25, 2023
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A segunda safra de milho no Brasil revela um cenário surpreendente de produtividade, em um período de preocupação generalizada com os preços baixos. Técnicos de seis equipes do Rally da Safra confirmaram um novo recorde de produção após mais de 450 avaliações realizadas em campo nesta etapa: 107,2 milhões de toneladas, volume 16,1% acima da temporada passada, em área de 16,9 milhões de hectares. Na largada da etapa milho (em 23 de maio), a estimativa era de 102,4 milhões de toneladas. A produtividade média nacional é estimada em 105,5 sacas por hectare – ou 14,8% sobre a safra passada.

O Mato Grosso é o principal destaque da segunda safra de milho, com recorde de produtividade de 120,1 sacas por hectare – quatro sacas a mais em relação à projeção na largada da etapa milho e 15% superior à safra passada. O resultado se deve, em especial, à melhor distribuição de chuvas que permitiu um bom desempenho das lavouras precoces, médias e, principalmente, as tardias.

A área plantada no Estado foi revisada para 7,43 milhões de hectares – 8,9% a mais que na safra passada – e a produção deverá ficar acima de 53,5 milhões de toneladas. Goiás também registra recorde de produtividade: 116,9 sacas por hectare, diante de uma projeção inicial de 114 sacas por hectares. O resultado é 44% maior que na safra passada (81,3 sacas por hectare).

A atual temporada teve início com todas as atenções voltadas ao ritmo mais lento de plantio, em função do alongamento do ciclo da soja e das constantes chuvas na colheita. Esse cenário aumentou o risco climático da segunda safra de milho, em função da possibilidade de interrupção precoce das chuvas e ocorrência de geadas em junho, em especial nos estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo e Minas Gerais. “À medida que a segunda safra foi avançando, as equipes constataram condições favoráveis e os riscos foram se dissipando. Apesar de a colheita se estender até setembro, possíveis perdas por intempéries climáticas a partir de agora serão mais reduzidas, o que confirma uma safra muito boa”, afirma André Debastiani, coordenador do Rally da Safra.

No Mato Grosso do Sul, apesar do atraso na colheita – que alcança 8% da área cultivada, 8 pontos percentuais abaixo da média dos últimos cinco anos, as avaliações apontam para um novo recorde de produtividade de 96,5 sacas por hectare. Cenário semelhante pode ser visto no Paraná, com produtividade estimada em 96,6 sacas por hectare, onde a colheita é a mais atrasada do país – apenas 5% da área colhida (13 pontos percentuais abaixo da média das últimas cinco temporadas). A produtividade não será maior porque a região norte do estado foi afetada pela estiagem em maio, que limitou o potencial produtivo. O atraso nos dois estados ocorre devido à implantação mais tardia e, também, pelos dias mais frios, que levam o milho a perder umidade mais lentamente.

“Os quatros principais fatores por trás dessa supersafra são a melhor distribuição de chuvas, maior quantidade de plantas, espigas e grãos por hectare, boa sanidade e o ótimo desempenho das lavouras tardias”, afirma o coordenador do Rally.

PREOCUPAÇÃO – Se por um lado o produtor comemora uma ótima produtividade, por outro ele lamenta não ter comercializado a safra antecipadamente. A queda de preços, que se intensificou a partir de abril, traz preocupação com a rentabilidade da safra atual e com o planejamento da próxima safra.

Entre os desafios de uma safra de 107,2 milhões de toneladas estão a colheita e o armazenamento dessa produção. Segundo estimativas da Agroconsult, organizadora do Rally, os meses de agosto e setembro irão concentrar 38% da colheita dos estados de Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraná, contra 25% na safra anterior, o que representa um volume adicional de 15,8 milhões de toneladas colhidos nesse período. No Mato Grosso, por exemplo, o ritmo de colheita está baixo, pois não há espaço suficiente nos armazéns e muitas empresas têm recorrido ao silo bolsa, o que atrasa a operação. O terceiro desafio é dar vazão a todo esse volume. Apesar do bom desempenho do mercado interno, que deve responder por 81,3 milhões de toneladas, ainda haverá milho suficiente para exportar outros 54,1 milhões de toneladas. Atualmente, o milho brasileiro é o mais competitivo do mundo, com a China demandando o cereal. “A dúvida é se vamos conseguir superar as dificuldades para entrega”, aponta Debastiani.

Fonte: MT Econômico

julho 25, 2023 julho 25, 2023
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